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[Ação/Aventura/Shounen] Gemini Chaos (Nome provisório)

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MensagemAssunto: [Ação/Aventura/Shounen] Gemini Chaos (Nome provisório) [Ação/Aventura/Shounen] Gemini Chaos (Nome provisório) Icon_minitimeDom 19 Jan 2014, 23:26

Bom, esta nova Fic conta uma história anterior à outra já postada, o prólogo ficou curto mas ficou legal, espero que gostem.

Prólogo

O sol acabara de raiar quando um rapaz de longos cabelos negros e espetados se viu sendo acordado pelo velho senhor, de cabelos brancos e compridos (o suficiente para que lhe cobrisse os ombros), que guiava aquele pequeno e simples barco ao qual o moreno estava deitado há algumas horas.

Ao abrir seus olhos, sentiu um ponto no meio de sua testa congelar. Na verdade, era uma gota d’água, que o jovem só notou após levar seu indicador direito ao local e com um toque capturá-la e levá-la diante de seus olhos.

O rapaz começou a se sentar e a esfregar seus olhos após ouvir do velho que já estavam chegando. Antes, ele havia lhe dito que era corajoso ou idiota o suficiente para querer ir ali, mas por sua vez o jovem não ligava para o que ele dizia, apenas estava ansioso por estar seguindo para um novo destino.

Após se levantar, o moreno pôde notar que ao seu redor começavam a cair pequenos flocos de neve, que se tornavam mais presentes conforme o barco ia avançando. Fitando o horizonte ele pôde visualizar seu destino: Um litoral tão branco que parecia ter sido coberto por um veludo fino e macio, porém este era meio ofuscado pela neve que caía constantemente.

Depois de pegar sua mochila do chão do barco e colocá-la em suas costas, ele enfiou suas mãos nos bolsos de sua calça preta e de seu rosto um longo sorriso surgiu. Estava enfim chegando ao seu destino. Um sentimento antes desconhecido estava tomando conta de seu peito. Era a primeira vez que ele deixara sua terra natal em busca de conhecer novos lugares, mas ao mesmo tempo achava que já sabia o que o esperava.

O mundo era dividido em territórios, e cada um pertencia a um determinado clã. Os clãs expandiram seus domínios a certo ponto em que suas fronteiras se chocaram umas com as dos outros. Daí surgiram as Grandes Batalhas que duraram muito tempo. Felizmente, as últimas gerações não chegaram a presenciar tal brutalidade. As Grandes Batalhas só foram cessadas depois da criação de um exército que incluía guerreiros de várias origens, dando assim um exemplo àqueles conflitantes a pararem com as batalhas.

As batalhas cessaram graças ao exército, porém não demorou muito tempo para que este mostrasse um novo comportamento. Embora os conflitos entre os clãs tenham sido impedidos pelo exército, batalhas com outras dimensões antes não conhecidas foram também motivadas pelo mesmo. Foi em uma dessas batalhas em que a mãe do jovem moreno veio a falecer. Ele, agora órfão materno, tinha apenas um objetivo longe de ser fácil: Sair mundo a fora para conhecer várias pessoas e lugares diferentes, para então pôr fim ao exército e as batalhas entre as pessoas, para que ninguém mais pudesse sofrer a perda que ele mesmo sentira. Além disso, mesmo confuso, queria encontrar e passar uma mensagem de sua mãe, que foi lhe confiada nos últimos suspiros dela. A mensagem era destinada a seu pai que lhe abandonara junto à mãe quando ainda tinha cinco anos.

Agora chegando ao seu primeiro destino, ele estava ansioso e ao mesmo tempo receoso, pois embora o conflito entre o seu clã e os demais tenha acabado, estes ainda guardavam rancor uns dos outros e ele não esperava uma boa recepção em sua chegada.
Hirako

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MensagemAssunto: Re: [Ação/Aventura/Shounen] Gemini Chaos (Nome provisório) [Ação/Aventura/Shounen] Gemini Chaos (Nome provisório) Icon_minitimeDom 02 Fev 2014, 23:31

Capítulo 01: Raiden o andarilho.


Raiden estava a andar pelo terreno branco, era a primeira vez que ele via a neve tão de perto, estava quase pulando de alegria, tudo aquilo era tão lindo. Os pinheiros tão grandes exuberavam sua beleza, cobertos por um branco magnífico. Aquele fazia jus ao título de o território mais belo dentre os demais. Mas onde estaria a civilização? Pensava.

Após dar alguns passos, sentiu seu estômago roncar, estava faminto. Olhando sua carteira quase vazia, lembrou-se das horas passadas, em que um senhor o trouxe em seu pequeno barco, ao local que ali estava agora. Aquele serviço ultimamente incomum tinha lhe custado muito caro, que exploração! Agora Raiden pensava que ao menos poderia ter exigido um lanche pra viajem.

Ouve-se um barulho baixo vindo de trás de algumas arvores. Tendo sua curiosidade atiçada, o jovem andarilho guarda sua carteira no bolso traseiro de sua calça, coloca suas mãos em seus dois bolsos frontais de sua camisa de manga comprida, e se dirige ao rumo de onde veio o barulho.

Ao chegar perto de um pinheiro, e olhar atrás dele, Raiden avista um pequeno animal. Com uma cauda longa e peluda, focinho estreito, longas orelhas pontudas, patas pequenas e graúdos olhos azuis, estes eram a única parte em seu corpo que contrastavam com o meio ambiente, facilitando assim sua localização, já que sua pelagem tinha o mesmo tom da neve que encobria todo o lugar. O animal tinha um tipo de colar em sua boca, enquanto tentava cavar um buraco na neve.

- Ei, o que você tem aí? – Raiden deixou escapar.

Ao ouvir esta pronuncia, o pequeno notou a presença do jovem e logo em seguida, partiu em disparada para fugir de seu avistador. Seguindo a criatura em paços largos, Raiden queria o colar, já que ele devia ser de alguém que morasse nas redondezas. A arisca criatura ao notar que estava sendo seguida, começou a correr mais rápido e a se embrenhar na agora densa floresta congelada, os pinheiros tornavam-se mais frequentes quanto mais se afastava da costa.

Franzindo a testa depois de ter sido deixado para trás, o andarilho resolveu deixar de lado, afinal aquele colar poderia ter sido perdido há muito tempo, não era certo que ele tivesse um dono atual (que não fosse o pequeno animal, claro). Porém, chateado com a derrota, Raiden abaixou sua mochila em uma arvore que estava ali perto e deu-lhe um murro. Após isso sentiu um leve tremor em seu punho que se mantinha firme no tronco, ele não queria pensar no que aquilo significava, mas com relutância resolveu voltar seu olhar para cima, e não pôde ver mais nada além de uma densa camada enorme de neve que se desprendera dos galhos da árvore.

***

- Lily, não vá muito à frente – Dizia o menino que ia procurando por algo dentre as árvores, que se dispunham perto do caminho em que sua irmãzinha iria saltitando, seus cabelos brancos se misturavam com a pelagem da gola de sua camisa num tom único, enquanto que suas luvas e botas roxas não combinavam nenhum pouco com sua calça cinza, e com as mangas de sua camisa no mesmo tom de sua calça, ainda criança aparentava ter uns onze anos.

- Venha Reavy, mais rápido – Gritava Lily cada vez mais distante de seu irmão, estava a pular no caminho, cantarolando uma canção que sua mãe costuma lhe cantar, suas bochechas vermelhas demonstravam o frio em que estava exposta, mas sua vestimenta lhe protegia do sopro gelado da mãe-natureza que vinha sobre o seu corpo enquanto pulava – Vamos logo encontrar o Lupin, o vovô deve estar preocupado por não estarmos em casa.

Reavy apressou seu passo para se juntar a sua irmã, e ao chegar perto dela, começou a cochichar em seu ouvido:

- Não vai querer se perder por andar muito longe de mim, afinal você não quer encontrar um monstro devorador de pessoas por aí não é? – Falou em um tom que tentava meter medo em Lily.

- Hmmm, monstro? – Perguntou enquanto colocava seu indicador em sua boca, refletindo sobre as palavras do irmão - Você não me pega mais com essas suas histórias maninho – fechou os olhos e voltou a saltitar em risadas.

- Mas é verdade, foi o papai que me contou sobre eles – Insistia em contar para sua irmã, mas já não sabia se era para alertá-la ou apenas para lhe meter medo – Eles os chamam de Obscurius, são criaturas enormes e muito fortes, se elas te virem imediatamente te atacam, tem garras enormes pelo corpo e são todas negras, nem parecem deste mundo.

Embora as palavras de seu irmão agora parecessem sérias, Lily só dava risadas, já estava acostumada com as mentiras dele com a finalidade de lhe meter medo, aquela era provavelmente mais uma delas.

- Ei, olha ali, é o Lupin! – Apontava Reavy na direção de um galho de uma árvore que estava com pouca neve por toda ela – Ele está com o colar da mamãe, esse gatuno!

A criatura estava ali fitando o chão embaixo da árvore, sua postura relaxada mostrava a admiração que sentia por aquilo que via, talvez gostasse de alguma coisa ali. O irmão mais velho foi em sua direção, após ter dito para sua caçula que ficasse ali, ele estava indo pegar de volta o colar e trazer nem que fosse agarrado o bichinho de estimação de sua família.

Ao chegar perto da árvore e tentar subir, Reavy foi surpreendido por várias frutar pretas que seu animalzinho lhe lançava com a boca, frutas médias que estavam em abundancia ali onde tinha subido.

- Ei, desça já daí seu monstrinho orelhudo! – Abriu um berreiro depois de ter sua cabeça atingida por uma das frutas lançadas.

Ao escutar a palavra orelhudo, no mesmo instante Lupin jogou com sua boca o colar para cima, e deixou-o cair em seu pescoço, e saltou do galho onde estava, caindo em cima da cabeça de Reavy, o derrubou no chão. Após isso, começou a morder sua cabeça como se fosse um cão magro que não comia há semanas após ter encontrado seu primeiro osso. Os dois começaram a se debater no chão como se tivessem jogado algo precioso para eles, em que apenas um seria o dono, porém a coisa preciosa era ver o outro pedir arrego.

Lily tinha chegado mais perto para ver aquela confusão em que seu irmão se metera, quando de repente sentiu sua canela congelar, a única parte de seu corpo que não era coberto por suas roupas com exceção de seu rosto. Com isso seu corpo congelou, um frio subiu por sua espinha e uma palidez que lhe faria se camuflar na neve tomou conta de seu rosto.

O que fez sua canela congelar na verdade se tratava de uma mão, que surgia do solo e lhe tinha segurado. Com bastante relutância e pavor, Lily tentou olhar para baixo com seus olhos e lábios tremendo de tanto medo, porém não precisou avistar o local, já que em sua frente se levantou uma criatura nevada, esta tinha um gemido estranho, parecia ter algum tipo de dor.

- Um... um... um... Obsbrancooo!!!

O gemido da criatura e o grito de Lily só foram interrompidos por um golpe, que Reavy desferiu na criatura com uma das frutas que estavam no chão. Ao cair, pôde-se ver que não se tratava de um monstro ou algo do tipo, já que a neve que o envolvia se dissipou no chão, mas sim de uma pessoa, um rapaz moreno que agora parecia ter duas cabeças graças ao galo resultante do golpe.

- Uma pessoa? – Falou ao se aproximar de sua irmã.

Levando a mão à cabeça, Raiden passou a segurar o local atingido enquanto resmungava suas dores ao se levantar. Depois de já estar de pé, começou a esfregar suas mãos em seus braços, parecia estar morrendo de frio, já que sua pele estava com uma coloração um pouco azulada.

- Qu.. quem é você? – Indagou Reavy, a última coisa que ele pensava que tinha acertado era uma pessoa – Porque está aqui? Nunca te vi pelas redondezas!

- Ah, finalmente alguém – Deu um leve sorriso, tentando ser simpático – Eu sou de outro clã, queria saber onde está a civilização mais próxima.

Agora desta vez foi Reavy que ficara pálido, a notícia de que uma pessoa de fora estaria bem ali na sua frente foi impactante, Lily não entendia a reação do irmão, mas sabia que não parecia ser uma boa coisa.

- O que foi Reavy? O que tem de mais? – Perguntava Lily para seu irmão.

- Lily, você não entende, ele não pode ser uma boa pessoa! – Dizia ainda chocado – Ele é de outro clã, um que provavelmente matou muitas pessoas do nosso no passado, se ele veio até aqui só pode significar uma coisa, veio trazer destruição!

De repente Reavy pega pelo braço de sua irmã e começa a correr com ela, após ter chamado Lupin para que o seguissem. Raiden por sua vez desembaraçado, não sabia o que fazer, para ele também era um choque aquele contato com pessoas de outros lugares, ele não sabia que pensariam tal coisa de sua pessoa.

Raiden voltou para perto do tronco da árvore, e tirou sua mochila debaixo da neve que ali caíra, ao sentar no chão e depois de colocar sua mochila em suas costas, refletiu um pouco sobre o que acabara de presenciar. Era lamentável que uma criança daquela idade já tivesse sua moral moldada a tal ponto, ao qual a visão negativa de seus pais perante as outras pessoas já tivesse permeado em sua cabeça.

Agora já estava na hora de ele ir andando, se ficasse mais um pouco ali iria congelar, deveria seguir a direção por onde aquelas crianças tinham corrido, tudo indicava que se fosse por lá encontraria mais pessoas em que poderia conhecer. Assim o fez, Raiden se levantou e começou a andar, enquanto agitava sua roupa com as palmas de suas mãos na tentativa de limpá-la, ela ainda tinha um pouco de neve espalhada em várias partes.

Andando pelo caminho ao qual as crianças percorreram, ele não parava de pensar nelas, o jovem já esperava que o primeiro contato com aquele território não deveria ser dos melhores, agora tinha certeza de sua visão, será que todas as pessoas ali tinham a mesma visão? Ao ir caminhando e refletindo sobre as coisas da vida, lhe veio uma imagem em sua mente:

Raiden, ainda mais novo, estava ao lado de sua mãe segurando sua mão, uma bela loira cujos cabelos desprendidos se mexiam com tamanha formosura ao sopro do vento, ambos estavam a encarar um grupo de crianças que lhe desferiam palavras.

- Ei Miyuki, não ande com eles! – Falava um menino de cabelos marrons, seu nome era Fujimoto, estava a segurar pelo braço de sua irmã mais nova, como forma de lhe dar um sermão por uma coisa que achava errado que ela tinha feito – Eles não têm o mesmo sangue que nós correndo por suas veias – Agora lhe largando o braço graças à resistência de sua irmã, que estava indignada, o garoto teve apoio de seus dois outros irmãos que estavam ao seu lado, ambos insistiam em falar mal da dupla em que sua irmã tinha se tornado amiga, com a intenção de fazê-la desistir de sua amizade.

A pequena garota de cabelos negros tal qual aos do Raiden, porém com algumas mexas cinzas, agora estava com suas duas bochechas cheias de ar, demonstrando assim sua raiva perante os irmãos – Não sei o porquê da cisma que vocês tem com relação aos dois, pra mim eles são pessoas como nós – Dizia em tom reprovador.

Agora ambos os irmãos passaram a quase carregar sua irmã para longe de Raiden e sua mãe, ao mesmo tempo em que continuavam a proferir palavras que o feriam. Ao olhar para o rosto de sua mãe, notou que ela o olhava com um sorriso amenizador e suave em seu rosto, ela não demonstrava se importar tanto com o que as crianças tinham lhe dito, apenas sorria para tornar aquele momento um pouco menos negativo para seu filho.

- Não se preocupe filho – Pronunciava ela ainda com o sorriso no rosto – Miyuki não deixará de ser sua amiga, mas ela não irá gostar de brincar contigo se continuar com esse seu rosto choroso – Agora estava a enxugar as lágrimas que escorriam pelo rosto de Raiden com o lenço que tirara do bolso de seu longo vestido florido, com predominantes cores vivas.

Raiden por sua vez, começou a sorrir para a alegria de sua mãe, ela demonstrava ser inabalável, e ele como seu filho precisava aprender a ser forte como ela.

***

Raiden voltou ao presente sacudindo sua cabeça para um lado e para o outro com uma tentativa de afastar as memórias, aquela visão de seu passado agora parecia lhe dar um novo ânimo, duas mulheres que foram tão importantes em sua vida até agora, lhe ensinaram muitas coisas importantes, e agora ele sentia que se ele fraquejasse a cada passo que fosse dar agora, estaria de certa forma desapontando-as.

Os pensamentos lhe desprenderam tanto da noção do tempo, que ele não tinha percebido que já havia se passado cerca de meia hora desde que começara a caminhar na mesma direção em que os irmãos tinham fugido dele. Agora já estava avistando o fim do caminho, que dava entrada a uma pequena vila, finalmente tinha chegado à primeira colônia de pessoas.

Ao entrar na rua da vila, Raiden pôde visualizar mais de perto as casas que ali estavam, era uma vila simples com casas simples, apenas três ruas verticais e paralelas apontadas para o norte, ao mesmo tempo em que tinham duas horizontais cortando as três, e no centro delas, entre as duas horizontais e a rua em que ele caminhava se encontrava uma praça ao qual tinham uma estátua de cerca de três metros e meio.

Com o decorre de sua caminhada, ele visualizava algumas pessoas do vilarejo em frente a suas casas, estas por sua vez cochichavam entre si com os olhares lhe direcionando, algumas lhe davam as costas em sinal de desprezo, provavelmente as crianças já tinham espalhado sobre sua chegada. Mas Raiden por sua vês sorria para quem o encarava.

Ao chegar à praça, observou a estátua que estava ali, era a de um homem com vestes típicas dos habitantes dali, a julgar pela importância de ser o único monumento por ali, deveria ser a imagem do ancestral daquele povo, ao qual deu origem a todas as pessoas daquele clã.

Raiden não teve muito tempo para admirá-la, já que foi surpreendido por três homens que surgiram de trás dela, ambos estavam com uniformes que pareciam lhe dar alguma autoridade por ali, eles chegaram perto dele e depois de encará-lo, começaram a proclamar:

- Você é o forasteiro que acaba de chegar? – Falava o do meio em tom rude, este tinha cabelos que caiam por todo o seu peitoral, duas espadas embainhadas em sua cintura alertavam sobre sua periculosidade – O que queres aqui? Saiba que não é bem vindo, vá embora!

- Estou de viajem, ficarei por aqui mais alguns dias – Raiden não gostava do rumo que aquela conversa estava tomando, se eles fossem realmente alguma autoridade ali, poderiam lhe expulsar de suas terras?

- Você não escutou? Não é bem vindo aqui, dê meia volta e saia de nosso território – Retrucava o do meio.

Ao escutar isso, Raiden não teve escolha se não confrontá-lo, ele não iria desistir do que desejava por causa de três estúpidos homens que mal conhece.

- Sinto te dizer, mas é permitido que qualquer pessoa, não importando qual seja ande livremente em qualquer território, contanto que esta não cause desordem, essa permissão vem do tratado realizado entre a Gemini Chaos e todos os clãs existentes – Raiden dizia com seus olhos fixados nos do meio, não demonstrando nenhuma hesitação ao que pronunciava – Vocês não aceitarem um estrangeiro aqui vai contra o tratado.  

Pôde-se ver a reação imediata no arrogante homem, seus punhos apertaram o cabo de suas espadas – Você não nos deixa escolha, é proibida a entrada de pessoas de fora neste momento de conflito em que estamos passando atualmente, e você deverá sair nem que seja forçado .

Então fez-se uma investida na direção de Raiden, tentando lhe acertar o ombro esquerdo com a lâmina de sua espada direita, porém quando o fio já estava para lhe cortar a carne, o andarilho foi levemente deslocado para o lado, fugindo assim da lâmina, ao mesmo tempo que isso aconteceu, uma leve brisa deu de encontro com os cabelos do atacante.  Raiden tinha por pouco escapado da primeira investida.

O homem teve seu próximo movimento retardado, graças à evasiva do jovem, ele estava pensando sobre qual tipo de técnica era aquela. Por fim, ele voltou a investir, só que desta vez em um golpe vertical que atingiria a face do andarilho, que novamente desviou com certa facilidade, porém o homem desferia golpes cada vez com ferocidades maiores, mas de nada adiantou já que todos foram desviados. Já furioso, o homem embainhou suas duas espadas, e em seguida fez um movimento com seus braços vindo de trás para frente e depois sobindo verticalmente, terminando o movimento com suas palmas apontadas na direção de Raiden.

Após terminar o movimento, a água do ar que estava ao redor do homem começou a se condensar, virando assim água líquida que serpenteava ao seu redor.  Em um movimento ele fez com que este líquido fosse na direção de Raiden, que ao ver o perigo agitou a mão direita, posicionando-a em sua frente, e dela começaram a sair feixes de eletricidade que se tornavam mais intensos conforme se passavam os segundos.

Raiden já estava pronto para atacar, quando uma figura interceptou o ataque de água. Era um homem que vestia uma armadura negra e uma capa da mesma cor. Ele com uma mão em chamas negras evaporaram toda a água que tinha sido lançada. Ao chegar perto do atacante lhe lançou um olhar ameaçador.

- Sabe que o que está fazendo é contra o tratado estabelecido há anos, você não tem o direito de interferir na entrada e saída de qualquer pessoa em qualquer lugar – Assim que falou, desembainhou uma espada que emanava energia escura – Se você não quer obedecer às regras, então não se considere digno de pertencer ao exército local de seu clã.

Os homens do exército então viraram as costas para o guerreiro e saíram caminhando, afinal eles estavam errados, não lhe era dado o direito de fazer o que estavam fazendo. Após os três terem ido embora, Raiden se aproximou do guerreiro e tentou lhe agradecer com um aperto de mão, porém ele foi ignorado. O guerreiro saiu andando como se não houvesse ninguém ali.

Depois de alguns minutos, Raiden voltou a admirar a estátua que estava ali, suas preocupações agora se esvaiam lentamente. Enquanto isso, ele ouviu uma voz que vinha atrás dele lhe chamar.

- Ei rapaz, venha cá – Dizia um senhor com vestes grandes e marrons, e em suas duas mãos se apoiavam em um cajado – Eu vi tudo, deve estar perdido sobre aonde quer ir, você não quer passar essa noite em minha casa? Acho que posso te ajudar.
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