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[Fantasia/ Ficção/ Shounen] Metropolis

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MensagemAssunto: Re: [Fantasia/ Ficção/ Shounen] Metropolis [Fantasia/ Ficção/ Shounen] Metropolis - Página 2 Icon_minitimeSex 02 maio 2014, 15:27

Capítulo 26 - Movimentos


— Shirotaka-sama, Abacchi-sama, Akira, Hana, Rizell, Yusuke, Tora e Tron, eles desapareceram! Corre os boatos que eles se uniram para ir para Avici! — Entrava esbaforido e ofegante Kenshin, que devido a sua natureza peralta era praticamente um mensageiro e/ou informante pronto para noticiar tudo que se passa naquele Distrito.
Ao ouvir o dito pelo jovem menino, Shirotaka suspira e entrefecha os olhos reabrindo-os languidamente, virando o rosto para outro jovem que se mantinha de pé ao lado do líder como se fosse uma sentinela.
— Obrigado Kenshin-kun. Sua informação me foi muito útil. — Disse o homem calmamente como se já esperasse por isso.
— O que você fará Shirotaka-sama? Você vai atrás deles? — Perguntou o menino com grande aflição na voz, pensando nos inúmeros perigos que o grupo poderia estar passando.
— Não. Eu tenho outros planos; e estaremos colocando em prática hoje.

Kenshin não havia entendido o porquê de seu líder não havia se disposto a ajudar Akira e os outros, indo também à Avici. Ostentava um olhar angustiado que refletia seus pensamentos.
— Não se preocupe Kenshin-kun. Todos eles são muito fortes, eles conseguirão resgatar Tohma sem minha ajuda. — Fitou o homem depois de levantar do seu assento e colocar sua mão pesada e máscula sobre a cabeça do menino, abaixando levemente para que seu rosto pudesse ser visto de frente pelos esbugalhados olhos do garotinho, sorrindo ao terminar de falar.
Uma sensação terna invadiu Kenshin. Por mais que pudesse estar preocupado com seus amigos, o afago produzido pelas palavras de Shirotaka retirava um imenso peso de seu coração.
— Kenshin-kun, agora você deve ir para o abrigo. — Imperou o homem, não deixando de lado sua habitual tranquilidade e simpatia, ao menino de modo que ele agora caminhava em direção a saída da tenda.
O garoto obedeceu a ordem do chefe dos Revolucionários.

Já fora da tenda, e agora acompanhado do rapaz que lá dentro também estava Shirotaka reuniu-se em uma área aberta — como se fosse uma espécie de pequena praça — onde já estavam a sua espera, todos os outros Revolucionários que por ele são liderados. Todos ostentavam poses confiantes e vestes que mais pareciam trajes de guerra. Foi quando Shirotaka anunciou-se como sua voz grave e altiva:
— Companheiros, hoje Metropolis conhecerá a maior luta de sua história, vamos finalmente tomar o poder e criar uma nova realidade. Um novo mundo nos aguarda; um mundo mais igualitário e fraterno. Vamos finalmente nos livrar das correntes que nos prendem na miséria e oprime nossos corações! Eu conto com a força de cada um de vocês; e que os céus estejam do nosso lado! — Discursou ele entusiasmado refletindo em euforia máxima nos guerreiros que ali estavam.

De repente, Shirotaka sentiu a presença de alguém ao seu lado de forma que virou sua face para vê-lo. Tratava-se do irmão mais velho de Hana, Hayato, um rapagão de alta estatura, porém de musculatura definida. Seus olhos, cabelos e pele, ornam-se igualmente em um tom acastanhado que criam linhas sutis e ao mesmo tempo viris em uma beleza rústica, mas não menos formosa.
— Shirotaka-sama, os homens de Tatsuo-sama e dos outros Imortais já estão preparados para a batalha. — Noticiou o jovem que, devido a suas capacidades telepáticas, comunicava-se com outros iguais a si, trocando informações sobre as condições dos batalhões em cada local daquela extensa selva de pedra.

Tatsuo era o líder de uma outra facção de Revolucionários, posição semelhante a que Shirotaka possuía. O primeiro tinha como um de seus subordinados o irmão de Hana, que agia como ponte de comunicação entre os dois grupos que se fixavam em lugares distintos de Metropolis. E não eram somente Tatsuo e Shirotaka que ostentavam tal liderança. Conforme a luta e os ideais de Revolução foram se espalhando, inúmeros grupos se formaram ao longo dos anos. A diferença era que alguns foram dissolvidos e desmembrados ou mesmo totalmente suprimidos, enquanto outros jamais caíram perante a Polícia Metropolitana, especialmente seus líderes. Os oito maiores líderes e de maior poder dentro da frente Revolucionária, são comumente chamados de “Os Oito Imortais”.

— Certo, vamos começar as operações. — Disse Shirotaka desta vez sério e dono de um olhar concentrado que já evidenciava sua postura pronta para lutar.

...

Enquanto isso em algum lugar de Avici, Hana encontrava-se diante de uma situação arriscada: lutar contra Mr. Magoo e suas aberrações e conseguir a tempo salvar Tora de seus ferimentos e do veneno injetado em seu corpo pelas garras de Wendigo. O menor vacilo custaria a ela um destino atroz e ela estava ciente disso.

— Hahahahaha — Gargalhou alto o velho. — Com vocês, Mr. Magoo e seu teatro de marionetes vivas, o maior domador de feras. Contemplem este espetáculo... — Disse o homem como se estivesse em um palco circense anunciando a si mesmo, interrompendo-se no final sendo tomado por uma aura assassina. — da mais pura carnificina. — Terminou ele agora com uma expressão macabra e psicótica.

Hana exalou uma grande quantidade de seikatsu de uma só vez enquanto o velho agitava seu chicote do mesmo material e suas feras instigavam-se sedentas por sangue. Rapidamente, Wendigo avançou contra a garota buscando dilacera-la com suas garras mortais da mesma forma feita contra Tora. Contudo, habilmente a Revolucionária evadiu-se do golpe em grande velocidade.
— Foi bom ter aprendido o Idou com Abacchi-sama mesmo que sejam raras as situações em que eu luto sozinha. — Pensou ela com os olhos levemente focados para o animal que fora ultrapassado pela jovem que agora ficava “costas a costas” com ele.
Percebendo que a garota posicionava atrás de si, o grande animal buscou repeli-la com um movimento veloz com seu membro superior, que devido a grande velocidade gerou um impressionante deslocamento de ar naquele local. Hana novamente desviou do ataque do bicho, quando percebeu em seu encalço a serpente, pronta para um bote mortal, com toda sua mandíbula aberta de tal forma que podia se ver gotículas de veneno escorrerem nas presas inoculadoras da mesma.
— Não vai me pegar! — Disse ela quase que de maneira simultânea ao ato de esquivar da bocarra do ser ofídico.
— Você só sabe fugir! — Provocou o velho, agitando seu chicote desta vez ordenando o Minotauro a atacar com seu poderoso par de chifres.
Hana então saltou de modo de que ao mesmo tempo, conseguiu desviar do ataque e colocou-se pronta para lançar seu golpe. Um soco, aparentemente simples, que por sua vez fez o monstro cair nocauteado e desfalecido.
— Eu também sei atacar! — Replicou ela erguendo seu punho para o homem causando-lhe cólera.

O ataque da garota consistiu numa descarga imediata de seikatsu no momento do soco correu pelas enervações do Minotauro eté atingir o cérebro bloqueando o envio de estímulos de movimentos. A aberração, a partir dali, seria incapaz de se mover por alguns minutos. Um truque relativamente simples para quem domina anatomia como a garota.
— Ora sua... — Disse ele rangendo os dentes.

Hana agora se sentia confiante; sabia que poderia vencer e escapar dali com vida e fazer muito mais por seus amigos do que somente curá-los em momentos de risco de vida. Seu coração flamejava retumbava tão forte que parecia que ia sair pela boca. Sentia a adrenalina ser jogada em cada uma de suas células e que fazia seu corpo pulsar de maneira nunca antes vista. Seu espírito também mudara; um espírito que irradiava um brilho que espantava Tora, que mesmo beirando a morte conseguia enxergar. Uma convulsão de sentimentos e sensações que conferia a garota a sabedoria de como lutar numa situação daquela.
— Tora-kun, aguente firme e não desmaie; eu vou tirar a gente daqui!

Ouvindo a fala da garota, Mr. Magoo não pode deixar de interpretar aquilo como afronta e audácia por parte da mesma. Exasperado, ele ordenou um ataque conjunto de suas feras. Do fundo da sala surgiu uma ave de bico longo e retorcido; suas penas ornavam uma figura grotesca e percebia a ausência delas no couro do pássaro, como se houvesse sido arrancadas anteriormente. Possuía garras enormes e dois pares de patas — um deles dispunha-se como se fosse um prolongamento de suas asas. Voando rasante, a ave ecoou um gorjeio que atordoou a jovem Revolucionária de tal modo que a fez vacilar e cuspir sangue. Em seguida, foi a vez da serpente, que ao colidir sua cauda com o corpo da moça, a arremessou contra as grades das jaulas que outrora aprisionava aquelas bestas. Sem demorar, foi a vez de Wendigo, a fera que nocauteara Tora atacar do mesmo modo que causou grandes ferimentos ao rapaz. Hana, que devido ao impacto da cauda do ofídio passou a apresentar dificuldades de se mover, tentou — inutilmente — usar mão de seu Idou para escapar daquele golpe mortal. Sem sucesso, um corte horizontal foi aberto em sua barriga de modo que uma intensa hemorragia se fez no local. Não satisfeito com o resultado, Mr. Magoo agitou seu chicote de seikatsu, de modo que a fera de garras venenosas novamente atacasse Hana, bradando sincronicamente:

— Morra!
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MensagemAssunto: Re: [Fantasia/ Ficção/ Shounen] Metropolis [Fantasia/ Ficção/ Shounen] Metropolis - Página 2 Icon_minitimeSex 09 maio 2014, 15:50

Capítulo 27 - Reviravoltas

Um mar carmesim; um rasgo visceral; um sorriso malicioso; o frisson da vitória; uma ilusão predeterminada.
— Mas o...
Era a realidade bofeteando o rosto de Mr. Magoo. Ou talvez Hana. Seu corpanzil gordo rolou pelo chão até alcançar as grades que engaiolavam suas feras, fazendo-as estufarem com o impacto do corpo pesado do homem. Olhava sem entender como ela podia estar naquela situação?
— O que aconteceu?
O fato de não compreender a reviravolta no jogo, deixava sua cabeça tão confusa que o mais simples raciocínio era impossível, além claro, do chacoalhar cerebral que Hana impusera sobre o homem depois de acertar com violência seu crânio.
— Fui tudo uma ilusão. — Disse ela confiante, olhando para o homem atordoado. — Minha habilidade consiste em conseguir injetar meu seikatsu no corpo das pessoas e modificar o metabolismo ou qualquer outra função orgânica do corpo. Desta forma eu iludi, não somente a sua visão, mas também a desses monstros; o tato, audição e olfato. — Explicou ela, que graças a este truque, conseguira sair ilesa do ataque das feras. — Mesmo que isso tenha demorado um pouco, afinal.

Mesmo sendo um poder formidável, as habilidades de Hana tinham muito mais êxito na cura do que no ataque; talvez fosse porque ela acostumou-se tanto ao fato de apenas se focar em curar seus companheiros que acabou não aprimorando o que ela era capaz de fazer em uma luta. Sua técnica de deturpação dos sentidos, mesmo que tenha tido sucesso, era extremamente arriscada, pois consistia em um modo lento e gradual de injeção de seikatsu nas enervações sensoriais do alvo. Até que ela obtenha o controle sobre eles, o inimigo deveria ser distraído e para alguém que nunca enfrentou cara a cara uma luta sem ajuda de algum de seus companheiros, ela cumpria uma tarefa hercúlea em derrotar Mr. Magoo sem nenhum auxílio.

Tendo controle sobre as feras, ela pode fazê-las acreditar que estavam golpeando verdadeiramente o corpo da garota — uma vez que elas tinham sensações de terem tido sucesso em seus golpes. Desta forma, o ferimento profundo no abdome da garota nada passou de um superficial arranhão que foi capaz, somente, de rasgar o tecido que cobria aquela região do corpo.

— Sua pirralha! — Bradou o homem com todo ar de seus pulmões.
Mr. Magoo agitou seu chicote mais uma vez anunciando um novo e mortal ataque.
— Não pense que vai controlar meus bichinhos, garotinha de merda!
— Eu gostaria de perguntar... — Disse Hana posicionando-se pronta para defender-se do novo ataque. — Esses animais, ou melhor, esses monstros, o que eles são?
— Hahahahaha você deve ser alguma garotinha alienada que não sabe das verdades deste mundo. Você sabe o quão podre este mundo ficou; caso contrário não precisaríamos viver neste inferno que é esta cidade. Poluição, destruição, catástrofes ambientais, radioatividade. Esta última em especial é a mãe desses monstros. Modificados por ela e estudados em laboratório. Uma vez que não há lugar para eles neste mundo, afinal se a própria espécie humana se mata para conseguir viver mais um dia sequer, por que permitir seleção natural com outros seres? Aberrações como esta surgem todos os dias, nascendo ao redor do mundo. Então eu os acolhi e usando do meu poder, os domestiquei com o pretexto de que eles poderiam ser úteis a Avici. Recebi investimentos do Governo, mas ainda sim, algum tempo depois as pesquisas foram interrompidas, conforme o número de pessoas que podiam usar seikatsu aumentava.

Assim que o homem pausou sua fala, ele chicoteou novamente e Hana pode ver as feras avançando contra ela em rápida velocidade. Desta vez, todas estacionaram estáticas, antes que pudessem concluir seu objetivo.
— Quando eu injetei seikatsu para modificar os sentidos e sensações desses monstros e também quando soquei aquele Minotauro, eu pude perceber que o corpo deles estavam inundados com o seu seikatsu. Então pensei que nossos poderes são um pouco parecidos... — Seguiu ela explicando enquanto as anormalidades viravam-se ficando de frente para o domador e o semblante do mesmo estarrecia com a cena. — Injetando uma nova quantidade do meu seikatsu eu pude tomar o controle deles, agindo em seus sistemas neurais, assim como você faz, substituindo seu seikatsu pelo meu. Você não tem mais posse sobre eles, agora que atacará sou eu! — Exclamou ela com vigor enquanto as feras corriam contra seu, agora, antigo mestre.
— Não pode ser!

...


Enquanto isso, Yusuke, Rizell, Tron e Kaiena, corriam por Avici tentando encontrar seus companheiros depois que foram separados pela explosão do Setor C. Cruzando os inúmeros corredores daquele imenso lugar, o quarteto acabou por se deparar com seguranças de Avici, nos quais o grupo tratou de derrotar e seguir sua jornada épica dentro daquele castelo subterrâneo.
Desta vez, o grupo corria por um corredor — tão extenso e colossal quanto aquele que separava o Setor A do B — vorazes para chegar a seu final que já podia ser avistado por eles.

— Mas que saco esse corredor... a gente não parece chegar nunca! — Reclamou Yusuke enquanto corria ao lado de seus companheiros.
— Mesmo que você consiga ver o fim do túnel não significa que você vai conseguir alcançá-lo tão fácil, idiota. Se não chegamos até agora é por que a distância é muito grande; cale-se e continue correndo. — Repreendeu Rizell sempre tempestuosa.

Tron fitou os dois já imaginando um novo tumulto regrado a xingamentos e berros de ambos os lados.
Os quatro continuaram seguindo retilineamente em direção àquele pequeno feixe de luz que significava a saída deles daquela região e, na melhor das hipóteses, o reencontro com algum de seus companheiros perdidos.

— Haaaa... mas é longe mesmo hein? — Reclamou o jovem garoto novamente, não podendo se conter e ficar em silêncio.
— Cale a boca!! — Bradou Rizell irritada com o parceiro, como sempre afinal. — Nós sabemos que ainda está longe, não precisa ficar dizendo, cabeçudo.
— O quê? Cabeçuda e você cavalona!
— Aaaaaaah, irritante! Será que você não consegue correr calado, Palermo-kun? E quem você chamou de cavalona aqui? — Já disse ela com os punhos armados.
— Você, cava....
Antes mesmo de Yusuke terminar sua fala, Rizell partiu para cima do garoto com punhos cerrados prontos para socar a face de Yusuke; o murro forte acertou seu rosto projetando o corpo do garoto para trás atordoando-o.
— Isso é o que acontecem com que quem fala demais. — Disse ela com desdém.

Yusuke rangeu os dentes de raiva e quando iria partir revidar o golpe sofrido, foi interrompido por uma voz de um sujeito que surgiu subitamente sem ninguém sequer perceber:
— Você não muda mesmo, não é, Rizell?!
A voz que ecoou no corredor, fez todos os quatro ficarem em alerta virando o rosto para o local de onde a voz era emitida. Um novo inimigo? Certamente. Contudo, para Rizell aquela voz masculina lhe era familiar. Queria ela acreditar que não tivera ouvido aquilo, queria escapar, queria pela primeira vez não estar ali. Seu corpo tremeu, sua pele gelou, sua face estupefata retratava lembranças de seu passado enquanto ela girava procurando o dono da voz. Encontrou e não teve dúvidas.
— É bom ti ver novamente, Rizell.
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